terça-feira, 1 de março de 2011



"Educai as crianças e não será preciso punir os homens." Pitágoras

sábado, 4 de julho de 2009

PEDAGOGIA: A QUALIDADE NA EDUCAÇÃO DEPENDE DE NÓS

Diante da importância do estágio, é que precisamos compreender alguns assuntos que estão diretamente ligados ao ambiente escolar. Iniciaremos, portanto, buscando elucidações sobre as políticas públicas educacionais, que nada mais são do que diretrizes, programas, leis ou projetos através dos quais os governos implementam, regulam ou modificam determinada ação na área educacional (2006, internet).
As políticas públicas em educação no Brasil nem sempre percorreram o mesmo caminho ao longo da nossa história, considerando que o sistema político no país sempre oscilava entre um período de ditadura e um de democracia. Atualmente, temos como lei principal da educação a LDB 9394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que norteia todo o processo pedagógico, que está em vigor desde dezembro de 1996.
Mas, essa lei já sofreu diversas alterações, como modificações de alguns artigos, implementação de novos artigos, para que a educação se adéqüe e acompanhe as mudanças contemporâneas. As escolas públicas e privadas devem seguir o que está escrito nos termos das leis da educação, e este é um dos objetivos deste estágio, observar como a escola põe em prática o que está previsto na lei.
Considerando que a escola é um espaço antropológico, chamado de espaço do saber, ou seja, um espaço próprio do mundo humano, que depende de técnicas, significações, de linguagem, cultura, representações das emoções e que nele ocorre à troca de conhecimentos (2000, p. 129 e 130).
Percebemos que por ser o homem um ser complexo e por entender que apesar das semelhanças, existem as diversidades, é que a escola precisa escolher uma maneira de fazer com que sua prática educativa seja libertadora e não opressora. Segundo Bourdieu (2006, p. 83), a escola não é neutra, ela considera como capital cultural, ou seja, o conhecimento e as referências culturais, apenas o que vem da classe dominante e acaba por cometer uma violência simbólica, à medida que a sua prática pedagógica impõe uma cultura sem levar em conta a cultura do educando. A reflexão acerca da prática educativa foi feita por Comênio, considerado o pai da Didática moderna. Para esse autor (Revista Nova Escola, 2006, p.13) “a prática escolar deveria imitar os processos da natureza”, em outras palavras, deveriam ser consideradas as possibilidades e interesses do aluno, o tempo e a organização do currículo também devem levar em conta os limites do corpo e as necessidades do aluno e do professor.
Diante de tantos problemas que envolvem a educação no Brasil, é necessário que a gestão escolar seja democrática e consciente do seu papel na condução de um bom trabalho à frente da instituição escolar. Existem várias definições de poder, dentre elas pode-se dizer que o poder é a capacidade de interferir na atividade do grupo, porém, o poder pode ser exercido por todos, segundo Foucault (Revista Nova Escola, 2006, p. 59). Este poder a que ele se refere, seria o micro poder, ou seja, a capacidade individual de convencimento.
Então, para esse autor, o poder não é oriundo apenas do Estado, ele é focal, considerando que todos têm esse micro poder que é capaz de promover grandes mudanças. Esta análise sobre o poder é importante para que possamos compreender como a gestão escolar precisa se posicionar, e de como o professor pode exercer esse micro poder com os seus alunos, fazendo com que esse poder de convencimento promova grandes mudanças nesta sociedade e para as gerações futuras.
Percebemos que a experiência conta muito na prática de qualquer atividade, e não seria diferente com o curso de Pedagogia. Com certeza, o aprendizado é bem mais significativo quando alternamos teoria e prática, por isso a necessidade e importância do estágio para a formação do pedagogo.
É nesta experiência de estágio que o graduando poderá desenvolver suas competências e assim aplicar toda a teoria que adquiriu ao longo do curso. Além de possibilitar o contato com a realidade escolar, seus problemas e os desafios propostos para que se alcance uma educação de qualidade.

“Então, educamos e somos educados. Ao compartilharmos, no dia-a-dia do ensinar e do aprender, idéias, percepções, sentimentos, gestos, atitudes e modos de ação, sempre ressignificados e reelaborados em cada um, vamos internalizando conhecimentos, habilidades, experiências, valores, rumo a um agir crítico-reflexivo, autônomo, criativo e eficaz, solidário. Tudo em nome do direito à vida e à dignidade de todo o ser humano, do reconhecimento das subjetividades, das identidades culturais, da riqueza de uma vida em comum, da justiça e da igualdade social. Talvez possa ser esse um dos modos de fazer PEDAGOGIA.
José Carlos Libâneo

O currículo e a diversidade humana

Para entender como as práticas curriculares podem valorizar a diversidade humana na formação, principalmente no nível da educação fundamental, é necessário compreender o que é currículo, além de compreender um pouco da diversidade humana.
O currículo pode ser definido de algumas maneiras como: um plano de estudos, ou como um documento onde se expressa e se organiza a formação, ou mesmo como “um artefato comprometido com os ideários científicos e administrativos do início do século XX”. (MACEDO, 2007, p. 35).
Segundo o psicólogo espanhol Cesar Coll, “o currículo é um instrumento que deve levar em conta as diversas possibilidades de aprendizagem não só no que concerne à seleção de metas e conteúdos, mas também na maneira de planejar as atividades”. (COLL, 2008, p. 32).
Portanto, analisando essas definições, principalmente na fala de Coll, percebemos o quanto é importante levar em conta não só as possibilidades de aprendizagem, mas também a diversidade humana. E, sobre diversidade humana podemos chamar também de biodiversidade. Quanto ao ponto de vista cultural, pode se dizer que é a construção histórica, cultural e social das diferenças.
As práticas curriculares podem de fato ser instrumentos de valorização da diversidade humana quando todos os envolvidos no processo educacional, desde os docentes, os discentes e até as instâncias maiores como as secretarias participam do mesmo de forma consciente exercendo a sua cidadania.
A valorização da diversidade humana perpassa também ao que chamaremos de diferenciação curricular, ou seja, um processo em que a escola “se organiza, estruturada em vias curriculares diferentes e de prestigio socialmente diverso, destinado a públicos com destinos sociais assumidamente estratificados”. (ROLDÃO, 2003, p. 43). Este mesmo tema já foi visto como gerador de discriminação social, e mais adiante é que a diferenciação curricular passou a ser vista como redentora, ou seja, diretamente ligada à prática docente, de maneira que se dê visibilidade à importância do aprendente. (ROLDÃO, 2003, p. 45).
O que percebemos nessa discussão sobre diferenciação curricular explicitado pela autora é que além de considerar as práticas pedagógicas, deve-se pensar também o que é ensinar, e como ensinar, buscando desta maneira observar a realidade do aprendente (aluno) para se construir um currículo que promova a inclusão de todos, visto que a educação é um direito de todos.
É necessário que, percebendo a diversidade humana, se dê reconhecimento aos saberes de cada povo, fazendo com isso a incorporação desses saberes no currículo. Para Silva, as marcas da diversidade devem se fazer presentes no currículo,
as narrativas contidas no currículo, explícita ou implicitamente, corporificam noções particulares sobre conhecimento, sobre formas de organização da sociedade, sobre os diferentes grupos sociais. Elas dizem qual conhecimento é legitimo e qual é ilegítimo, quais formas de conhecer são validas e quais não o são, o que é certo e o que é errado, o que é moral e o que é imoral, o que é bom e o que é mau, o que é belo e o que é feio, quais vozes são autorizadas e quais não o são. (1995, p.195).
Segundo (Roldão apud, Niza, 2000), a diferenciação curricular aproxima-se da diferenciação pedagógica, ou seja, esta se caracteriza por práticas que valorizem a diversidade dos percursos dos aprendentes, principalmente no que diz respeito à organização do processo de ensino e aprendizagem.
O currículo que busca a valorização da diversidade humana deve levar em conta diversos aspectos como: que conhecimentos são importantes, o tempo e o espaço de aprendizagem do aluno, sua cultura e os saberes construídos pelo grupo da qual ele faz parte, a formação de sua identidade e, acima de tudo este currículo deve posicionar-se contra toda e qualquer forma de exclusão e discriminação.
Percebe-se que algumas práticas curriculares já vêm buscando a valorização da diversidade à medida que gestores e professores comprometidos têm se esforçado na luta contra a discriminação e a exclusão, e até mesmo pelas instâncias maiores como as Secretarias, em que citamos como exemplo a implantação da disciplina sobre a cultura afro-brasileira e indígena nos currículos da rede regular do ensino fundamental.
Em suma, muito vem se fazendo para a valorização da diversidade humana na formação, porém, ainda há muito que fazer, precisamos descruzar os braços e lutar para que a escola “para todos” seja de fato concretizada.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

A infância e a ludicidade

Hoje conhecemos uma definição de infância que delimita esta fase da vida num certo período de tempo, mas nem sempre foi assim. Segundo o dicionário Soares Amora (1999, p. 387), a “infância é o período de crescimento que vai do nascimento à puberdade”. E, de acordo com Phillipe Àries (1973), a infância é um período de ingenuidade e fragilidade do ser humano, que para se desenvolver, deve receber incentivos para a sua felicidade.

Porém, na Idade Média a infância era compreendida como uma fase que ia do nascimento até os sete anos (período em que os processos lingüísticos não estão completamente desenvolvidos). Até o século XII, a infância não era reconhecida, as crianças eram tratadas como adultos em miniatura. Contudo, segundo Àries (1973), o sentimento em relação a esta fase da vida mudou a partir do século XIII, com a ajuda da iconografia, que passou a utilizar imagens de crianças em pinturas, igrejas, túmulos, etc.

Pensando sobre a infância, a pedagogia considera como indispensável à prática da ludicidade nesta fase tão importante. Vejamos então o que vem a ser o lúdico. É tudo que é relativo a jogo, brinquedo. Entretanto, este conceito evoluiu e hoje se entende como lúdico, a atividade humana que tem como objetivo principal o divertimento, é algo espontâneo e satisfatório.

Por entender que é na infância que começa a se formar o caráter do homem, é que a pedagogia reforça a idéia de que o lúdico esteja a todo o momento fazendo parte da vida da criança, e desta forma a aprendizagem será prazerosa. Em se tratando de um período em que a criança está sendo socializada, entra neste processo a escola, considerada por Durkheim como um espaço de socialização secundária.

Todavia, a escola pode se caracterizar por ser um espaço não neutro, de acordo com Bourdieu (2006), e também por se configurar como legitimadora e reprodutora das desigualdades sociais.

Principalmente na educação infantil, é que a escola deveria como propunha Bourdieu, não considerar como cultura a ser aceita por todos, o que já trazem consigo as crianças vindas da classe dominante, mas sim, partirem do zero, visto que há uma enorme diferença entre as culturas dos dois grupos.

É preciso que a escola deixe de considerar como capital cultural apenas o que vem dos filhos da elite e pare de tentar inculcar como legítima essa cultura nos filhos das casses desfavorecidas. E o mais importante: esta escola que aí está, exerce a todo instante o que Bourdieu (2006) chamou de violência simbólica, ou seja, a imposição de algumas idéias sobre outras, fazendo com que, além de perderem sua própria cultura familiar, as classes dominadas reconheçam como superior e legítima a cultura imposta pela classe dominante.

De acordo com as docentes entrevistadas, a infância é uma das fases mais importante na vida do homem, em que acontece o desenvolvimento cognitivo, psicológico, físico etc. E nesta fase, a criança passa por etapas que necessitam ser respeitadas para que esse desenvolvimento seja satisfatório e contribua para a formação do individuo. Segundo elas, a escola trabalha essa questão do lúdico de maneira que a infância pode ser vivenciada pelos alunos. Foi informado que a instituição, através de seus docentes, utiliza o lúdico com poesias, músicas, contos, filmes, desenhos, colagem, pinturas, dramatizações, jogos e brinquedos, e com a ajuda da informática, buscando com isso explorar as potencialidades de cada um, permitindo que a infância seja uma fase tão prazerosa, ao mesmo tempo em que este processo também contribui para a socialização da criança no grupo.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

O homem e a mulher

O Homem é a mais elevada das criaturas...
A Mulher é o mais sublime dos ideais...
Deus fez para o Homem um trono, para a Mulher um altar....
O trono exalta, o altar santifica...
O Homem é o cérebro, a Mulher, o coração...
O cérebro produz a luz, o coração, amor...
A luz fecunda, o amor ressuscita...
O Homem é o gênio, a Mulher é o anjo...
O gênio é imensurável, o anjo indefinível...
A aspiração do Homem é suprema glória, a aspiração da Mulher, a virtude suprema...
A glória traduz grandeza, a virtude traduz divindade...
O Homem tem a supremacia, a Mulher, a preferência...
A supremacia representa a força, a preferência representa o direito...
O Homem é forte pela razão, a mulher é invencível pela lágrima...
A razão convence, a lágrima comove...
O Homem é capaz de todos os heroísmos, a Mulher, de todos os martírios...
O heroísmo enobrece, o martírio sublima...
O Homem é o código, a Mulher, o evangelho...
O código corrige, o evangelho aperfeiçoa!...
O Homem é o templo, a Mulher, um sacrário...
Ante o templo, nós descobrimos, ante o sacrário, ajoelhamo-nos...
O Homem pensa, a Mulher sonha...
Pensar é ter cérebro; sonhar, é ter na frente uma auréola...
O Homem é um oceano, a mulher, um lago...
O oceano tem a pérola que o embeleza, o lago tem a poesia que o deslumbra...
O Homem é a águia que voa, a Mulher, o rouxinol que canta...
Voar é dominar o espaço, cantar é conquistar a alma...
O Homem tem um farol, a experiência, a Mulher tem uma estrela, a esperança...
O farol guia, a esperança salva...
Enfim, o homem está colocado onde termina a terra. A mulher, onde começa o céu!!!

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Análise do filme: A língua das mariposas

O filme retrata a história de um menino que acaba de chegar à escola e tem uma relação muito boa com seu professor. Mas, depois da Guerra Civil Espanhola, em que o professor e seu pai se envolveram, ele se viu obrigado a mudar sua relação com o professor, o que para ele foi muito doloroso e triste.

A cultura é tudo que é produzido pelo homem. São suas crenças, valores, costumes, herdados dos antepassados. Em se tratando de algo que herdamos, devemos perceber como o indivíduo é influenciado por ela para que possamos entender as diferenças que existem nas diversas sociedades. Pois, esta pode exercer um poder de coerção sobre o indivíduo, contudo, este também pode tornar-se um elemento fundamental de transformação da sociedade. E era assim que se comportava Dom Gregório, o professor, como um agente de mudança, na medida em que, contrariando ao método de ensino utilizado na década de 1930, ele conseguia aplicar um método revolucionário de ensino. Ele utilizava aulas extra-classe, promovia uma relação entre o conteúdo e a prática, permitindo ao aluno experienciar esses conteúdos.

Por outro lado, também deixava transparecer a sua ideologia. O fato de ser um republicano e acreditar no comunismo fazia com que ele não agradasse a muitos, como a família de alguns alunos. Mas isso não o impedia de propagar o que acreditava. A ideologia segundo Marx é um conjunto de idéias, concepções, regras que obriga os homens a agirem de maneira que pensam estarem agindo conforme a sua vontade, mas na verdade estão agindo conforme os interesses da classe dominante. Nota-se que o professor acreditava em uma contra-ideologia, oposta a da classe dominante.

No que se refere à educação podemos notar alguns pontos relevantes neste filme, principalmente quando se observa à luz da Sociologia da Educação, relacionando-os com pensadores como Comte, Durkheim e Marx. Dentre estes pontos citaremos a importância de perceber como um fato social, que segundo Durkheim são maneiras de agir que exercem uma coerção sobre o comportamento das pessoas, e observamos isto na forma como as pessoas trataram os que apoiavam a república quando ocorreu a Guerra Civil Espanhola, principalmente o menino Moncho que venerava o professor e foi obrigado a repudiá-lo. Para Durkheim a educação é um processo de socialização e existe uma para cada época histórica, por isso não é bom que as idéias sejam ultrapassadas nem muito a frente do seu tempo, como acontecia com o professor que tinha idéias bem adiantadas para a sua época.

O positivismo de Comte tinha como opositores os marxistas, os comunistas, a igreja católica, dentre outros. Não podemos nos referir à educação da época, mas sim ao professor como alguém que apesar de ser comunista agia conforme as idéias de Comte, que considerava o ser humano como um todo e que deveria ser atendido em todas as áreas: afetiva, intelectual e prática, individual e coletiva.

Finalmente, para Marx a educação é um elemento de inculcação de uma ideologia, ela pode ser libertadora, e também ser opressora e mantenedora de ideologia dominante, que quer continuar com a divisão injusta do trabalho. Porém, para que ela seja libertadora, é necessário tirá-la da influência da classe dominante. Neste ínterim é que percebemos a luta do professor e dos comunistas, para tentar mudar a educação e a história política daquele país.

Ficou claro, portanto a importância da educação, que deve visar acima de tudo à formação de cidadãos, e que proporcione a conquista da liberdade.

Recomeçar

“Não importa onde você parou... em que momento da vida você
cansou... o que importa é que sempre é possível e necessário “Recomeçar”.
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesma... é renovar as esperanças na vida e o mais importante... acreditar em você novamente.
Sofreu muito nesse período?... foi aprendizado...
Chorou muito?... foi limpeza da alma...
Ficou com raiva das pessoas?... foi para perdoá-las um dia...
Sentiu-se só por diversas vezes?... é por que fechaste a porta até para os anjos...
Acreditou que tudo estava perdido?... era o início de tua melhora...
Pois é... agora é hora de reiniciar... de pensar na luz... de
encontrar prazer nas coisas simples de novo.
Que tal um novo emprego? Uma nova profissão?
Um corte de cabelo arrojado... diferente?
Um novo curso... ou aquele velho desejo de aprender a
pintar... desenhar... dominar um computador... ou qualquer outra coisa...
Olha quanto desafio... quanta coisa nova nesse mundão do nosso Deus te esperando...!!!
Tá se sentindo sozinha? besteira... tem tanta gente que você afastou
com o seu “período de isolamento”...tem tanta gente esperando apenas
um sorriso teu para “chegar” perto de você...!!!
Quando nos trancamos na tristeza... nem nós mesmos nos
suportamos... ficamos horríveis... o mal humor vai comendo nosso fígado...até a boca fica amarga.
Recomeçar... hoje é um bom dia para começar novos desafios.
Onde você quer chegar?... ir alto... sonhe alto... queira o melhor do
melhor... queira coisas boas para a vida... pensando assim trazemos prá
nós aquilo que desejamos... se pensamos pequeno... coisas pequenas
teremos ... já se desejamos fortemente o melhor e principalmente lutarmos pelo melhor... o melhor vai se instalar nas nossa vida.
E é hoje o dia da faxina mental... joga fora tudo que te prende ao
passado... ao mundinho de coisas tristes... fotos... peças de roupa, papel
de bala... ingressos de cinema, bilhetes de viagens... e toda aquela tranqueira que guardamos quando nos julgamos apaixonados... jogue tudo
fora... mas principalmente... esvazie seu coração... fique pronta para a
vida... para um novo amor... para uma nova amizade...
Lembre-se: somos apaixonáveis... somos sempre capazes de amar
muitas e muitas vezes... afinal de contas...
nós somos o “Amor”... “Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do tamanho da minha altura.”

( Carlos Drummond de Andrade. )